A
largada foi no dia 29/03, sexta, 5:30 da matina, em Apucarana. Éramos
5 na equipe: Eu, Marcus França, Fábio Meglin, Gabriel Turozzi e
Leandro Rocha (capitão da equipe). Antes de largarmos tomamos um
café na casa da avó de França (grato pelo café), fizemos a foto
oficial na Igreja Central da cidade e partimos. Logo no começo um
pneu furado (o que seria uma constante em todo o trajeto). Remendamos
e um susto: um carro freiou bruscamente próximo nós, do nada. 15
minutos depois mais um furo. Seguimos e iniciou-se um dos nossos
problemas: vento contra lazarento de forte, que nos acompanhou por
boa parte do trajeto. Não conseguíamos manter média de 15 (que era
necessário para terminar a prova no tempo). Fizemos nossa primeira
parada numa lanchonete para comer.
Fomos
seguindo e literalmente 'escalando' a estrada (muitas, mais muitas
subidas). Chegamos a um ponto próximo a Imbaú e o Leandro disse que
estava passando mal. Fomos até a lanchonete mais próxima e lá ele
decidiu que não conseguiria continuar. Comemos por ali, nos
despedimos e seguimos caminho. As subidas continuavam e pareciam
intermináveis. Certa hora vi um animal atravessando a pista e era um
tatu. Desci da bike e fui lá 'salvar' o bicho, a duras penas
consegui tirar ele da estrada (ao menos naquele momento). Mais furos,
meus e de Gabriel, mais subidas, frio, mais um furo meu e aí eu
fiquei irritado, nem colocar a roda na bike eu estava conseguindo.
Contei com a ajuda dos amigos para isso. Chegamos a uma parada a 35
KM de PG e paramos para comer. Como já não dava para chegar no
horário pré estabelecido em Curitiba (5:30) resolvemos dormir em
Ponta Grossa. Ficamos num hotelzinho simples, tomamos banho,
acordamos, tomamos um café muito bom e recomeçamos o pedal as 8:40.
Vento contra pra variar, encontramos o Luiz no meio do caminho. Meu
pneu furou de novo, o psicológico pesava mais que o físico. Fomos
indo bem na boa e fizemos a foto oficial da chegada no viaduto do
Orleans (pois o Gabriel entrava ali). Seguimos até o Barigui juntos,
nos despedimos e eu fui tomar um chopp no Barigui. Cheguei em casa
por volta das 17 horas. 365 KM e segundo o aparelho (Garmin) do Fábio
Meglin, mais de 6 mil metros de subidas acumuladas.
Conclusões:
Muitos furos atrapalharam nosso rendimento; o vento sempre
acompanhará nós ciclistas, mas a forma que ele estava 'soprando'
quebrou nosso ritmo; eu preciso estudar melhor longas distâncias
psicologicamente falando, teve horas que tinha vontade de parar na BR
e ficar lá e graças a parceria com os amigos eu continuei. Foi uma
experiência ótima, o companheirismo foi essencial e no próximo ano
com certeza estarei melhor preparado.
Agradeço aos amigos ciclistas que estavam juntos nessa jornada, valeu!
A foto oficial da largada
Agradeço aos amigos ciclistas que estavam juntos nessa jornada, valeu!
A foto oficial da largada
Vento contra
Parada para comer
Depois da Serra do Cadeado
Aqui o meio da prova
Mapa com todo o trajeto
A chegada! Eu, França, Meglin e Turozzi
Para fechar com chave de ouro, Chopp
Os trajetos das Fléches no Paraná
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