Tudo seguia
na perfeita normalidade até o posto depois de São Luiz do Purunã. Estávamos
todos juntos, uns mais para frente e outros atrás, eu estava um pouquinho
atrás, um caminhão saindo do posto, vê os ciclistas e freia para dar passagem,
muito legal, um exemplo a ser seguido por todos. Quando eu estava passando por
ele, fiz um sinal de “jóia” para ele, que respondeu com o mesmo sinal. Quem
está lendo pensa “que idiota tirar a mão do guidão de madrugada na estrada”,
mas até aí tudo bem. Recoloquei a mão no guidão e acho que 5 segundos depois eu
fui ao chão, foi tudo muito rápido. Caí com metade do corpo para fora da pista
e ainda bem que não tinha um caminhão vindo na seqüência. Levantei sem entender
nada e fui ao acostamento. Vi que minhas mãos estavam sangrando (esqueci as
luvas em casa) machuquei o joelho, o cotovelo e a bacia e dores no corpo mais
felizmente nada fora quebrado. A galera estava ali junto para ver se estava
tudo ok e aí eis que vemos o Amílcar se embolar quase no mesmo lugar que eu!!!
Nós fomos lá dentro nos limpar, eu decidi continuar, o Amílcar também queria
mas os cortes dele foram bem piores e profundos e ele voltou de carona com um
amigo que estava fazendo escolta. Depois raciocinando, eu estava seguindo as
luzes dos “olhos de gato” mas existem também umas que saem do posto,
provavelmente eu caí numa dessas. Foi um grande susto.
O
resto da prova foi tranquila, chegamos ao panorâmico, comemos. A volta foi
(ainda bem) normal, entramos na estrada do Bugre, voltamos e já de manhã
paramos numa lanchonete para fazer a última parada, chegamos ao Barigui as 9
horas da manhã, recebemos as medalhas e partimos. Foi legal participar deste
desafio, com certeza estarei no 300 e assim por diante. Agradeço aos amigos que
participaram e “se ajudaram” nessa prova, acho que o espírito é esse!Largada
No pedágio de San Lucca
Marcas do pedal
Bikes no Posto Panorâmico
Galerinha da pesada
Yo
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