19 de jun. de 2017

Morro do Araçatuba

    No dia 10/06 eu, Laís e o amigo Chagas (grande ciclista e coordenador atual do Randonneurs Lapa) fomos em destino ao Morro Araçatuba, que fica localizado na cidade de Tijucas do Sul. Para se chegar lá é bem fácil: deve-se seguir pela BR 376 sentido Santa Catarina, quando avistar uma placa escrito Matulão (nome do bairro) entra-se na estrada e segue por uns 3 KM e chega no sítio que dá entrada ao Morro. Lá uma senhora muito simpática chamada Feliciana nos atendeu e trocamos umas idéias. O valor cobrado por carro é de 15 R$ por carro (bate volta) e 20 R$ para passar o dia ou acampar. A estarda de chão é bem de boa, dá pra ir de bike também.    
    Iniciamos as 10:10 da manhã. Levei o GPS com a rota marcada (já que não conhecíamos o lugar) mas realmente não é necessário, a trilha é bem demarcada, deixei ele gravando a rota para mim. Quando chegamos a um ponto da caminhada, paramos para comer e tomar uma água, encontramos dois senhores que estavam subindo por uma trilha diferente, a noroeste, e nos convidaram para ir com eles, aceitamos, afinal, íamos subir por uma trilha e descer por outra (frontal). A caminhada não é difícil, diria fácil/média, o solo estava bastante encharcado, visual muito massa a medida que se sobe, muito bonita a paisagem, nenhum imprevisto no caminho e chegamos após 3:15 minutos, num ritmo bem de boa (estávamos com as mochilas cargueiras então não tinha porque andar rápido).
    O vento já soprava forte mas como era dia estava de boa. Fizemos nossas comidas (macarrão instantâneo e comida liofilizada) e depois um cafezinho solúvel. Ficamos ali conversando com os "vizinhos" de barraca, tinha uma galera de Joinville, tomamos um pouco de conhaque e tubão com eles, a noite chegou e o frio aumentou terrivelmente, o GPS já marcava 5 graus. Vimos o nascer da lua e fomos deitar, a barraca entortava de tanto vento que soprava. Fizemos mais um macarrão e tentamos dormir, 7 horas da noite, isso foi ruim, pois ficamos parados e gelados. A noite realmente muito frio e eu e Laís dormimos abraçados entre sacos de dormir, roupas e colchões térmicos. Laís teve que enrolar uma jaqueta nos pés (ela tem muito frio naturalmente, lá então... rs). As 1 da manhã o vento parou e as 5 da matina despertamos e tomamos um café da manhã, lá pelas 7 o sol nasceu, muito dá hora! Partimos logo após, descemos pela frontal, tranquilo, 2 horas depois chegamos na entrada do sítio. Rolê bem legal pra se fazer sempre!            

Algumas considerações
Água: Como íamos acampar, resolvemos levar bastante água, eu e Laís levamos 3,5 litros e nosso amigo mais 4,5, mas nos esbaldamos de água pois na trilha que subimos haviam mais pontos para abastecimento. Na trilha frontal existem apenas dois rios, um no começo e outro uns metros a frente, é bom ficar ligado. O que levamos foi suficiente, isso que fizemos bastante café e comidas que requerem água.
Comida: calculando que íamos subir, acampar e descer, levamos comida em excesso, sobrou bastante coisa e foi peso desnecessário.
Vento/frio: a quem for é bom ter uma boa barraca para aguentar o vento e roupas para frio pois o vento sopra forte.      

Fotos de minha autoria e de Lais (as melhores claro são dela)

Aqui no início 

Laís subindo


Paisagem diferente do que eu havia visto, vegetação baixa 

Eu e Laís  


 Chagas 




Aqui uma marcação de 10 anos atrás dos senhores que nós seguimos pela trilha noroeste 

Os dois caminhantes 





 Um registro feito pelo amigo Chagas quando chegamos   

Fazendo café

 E degustando 

A paisagem lá de cima

A galera do rap

Love!


Café e tabaco...




O por do sol...
                                    

...e o nascer da lua 

e aqui no amanhecer com a lua já do outro lado 


O nascer do sol... demais!

A clássica foto de segurar o sol 

O cume cheio


 Aqui um registro que fiz na volta, pela trilha frontal. Bem íngreme    


Links do strava da rota da ida e da volta

Um comentário:

  1. showww!!!

    parabéns pelas fotos e relatos!
    deram sorte com o visual! Parabéns!

    ResponderExcluir